Juliana Holanda
Olá, meu nome é Juliana Holanda, sou Administradora de Empresas, Master Business Coach.
Gostaria de compartilhar um pouco dos caminhos que trilhei para chegar até aqui.
Comecei a trabalhar muito jovem, aos 17 anos iniciei minha carreira em uma filial da Coca-Cola, gosto sempre de dizer que lá foi a minha primeira graduação, a base da minha carreira profissional. Pude aprender que a disciplina, o foco e os detalhes me levaria para muito longe, talvez o mais alto dos topos. Em seguida tive oportunidade de conhecer outras multinacionais e S/A’s, nas quais me propuseram acesso a diversas técnicas de negociação e estabelecimento de metas e estratégias para alcançá-las. Ainda muito jovem, cheguei em alta gestão. Eu sentia uma profunda alegria pois além de estar realizando um trabalho incrível eu podia proporcionar aos meus pais (José e Zuleide) o conforto que eles mereciam, afinal meus pais trabalharam por tantos anos como comerciantes. E por falar nisso, eu dizia que a Coca-cola havia sido minha primeira graduação profissional, no caso dos meus pais eu afirmo que foram minha base fundamental para que pudesse amar e trabalhar com negócios. Meus pais tinham uma loja de calçados e um restaurante, presenciei diversas vezes a forma como eles vendiam e compravam os produtos. Eu ficava fascinada com aquilo. Com tantas inconstâncias da economia no Brasil, meus pais faliram, perderam todos os bens na ocasião eu tinha 16 anos. Eu não aceitava presenciar o sofrimento do meu pai que inconformado se deitou numa cama, como se esperasse uma solução cair do céu, ou talvez como sinal de sua desistência. Decidi que jamais eu veria meus pais sofrendo por problemas financeiros. Naquele mesmo ano encerrei meus estudos e comecei a trabalhar. A minha vontade era tão grande de suprir as necessidades da minha família, que não importava o número de horas que eu tinha que trabalhar, nem tampouco o que eu abriria mão no auge da minha juventude em prol da minha meta maior. Naquele momento percebi que se eu tivesse verdadeiramente um motivo, não havia nada, absolutamente nada no mundo que pudesse me impedir de alcançar meus objetivos.
Sempre tive uma intensa curiosidade pelo comportamento humano, tive a oportunidade de estudar no Canadá (Montreal –QC, Winnipeg-MB) e nos Estados Unidos (Los Angeles-CA, San Jose-CA, Boca Raton-FL) estando em contato com pessoas de diversos lugares do mundo, pude perceber o quão rico e intenso é o ser humano, que nossas intenções e desejos mudam de nome, mas no final das contas, desejamos quase as mesmas coisas: ter boas relações e uma carreira como missão de vida.
Quando me casei, os meus “porquês” continuavam a ser proporcionar o necessário para os meus pais e naquele momento construir uma linda família. Sempre respeitei muito os meus valores e ao longo dos anos, aprendi a ouvir e atender o meu coração. Eu não seria uma mãe e esposa completa se profissionalmente eu me sentia abalada e sem motivos para seguir, pois além de negócios tive um intenso desejo de investigar e trabalhar com comportamentos. Eu tinha os recursos necessários para mudar aquela situação e com todo o apoio do meu marido Breno Peixoto Cortez, nasceu a BSB Coaching. Lembro claramente quando meu marido me disse que eu seria o que quisesse ser, e que ele sabia que eu seria a melhor. Talvez a ideia seria um pouco pretenciosa, mas busquei seguir suas palavras. Atualmente sou discente do Tony Robbins (o maior Coach do mundo- Documentário: Eu não sou o seu Guru-Netflix), com ele pude intensificar minha missão e saber acordar para vencer e atender os meus valores a cada dia é uma obrigação minha que não devo delegar a ninguém.
Minha missão de vida é apreciar a cada dia todos os caminhos e pessoas que eu tiver a oportunidade de encontrar, desejo ainda impactar as vidas que passarem por mim que eu seja uma esperança e oportunidade para elas.
Os meus “porquês” iniciais (pai e mãe) já faleceram, mas percebo que foram os meus mentores e coaches. Ainda posso ouvir a voz do meu pai que me dizia que tinha tanto orgulho de mim pois tudo o que eu queria eu buscava e não procurava desculpas e sim soluções. Ouço a voz da minha mãe que não existia absolutamente nada, nenhum tipo de obstáculo que ela não visse com bons olhos e sempre dizia: “o que podemos fazer com essa situação para que algo melhor aconteça? ”
Hoje meus porquês são os meus filhos (Breno e Pedro), meu marido (Breno), a memória dos meus pais e as vidas que serão impactadas com o meu trabalho, ou seja, a minha missão de vida.